6 de setembro de 2007

O mundo e a paixão

Sinto-me só e perdido, num mundo onde todos se tentam destacar numa sociedade de aparências. Não entendo esta sociedade, em que o mais importante é aquilo que o outro veste, aquilo que o outro fez … e cujas conversas giram em torno disso … futilidades.
Não devia ser assim.
A beleza das pessoas esta no que reside no seu interior e não no que aparenta, por isso de que nos adianta procurar a beleza, se a verdadeira beleza não e alcançável pela vista humana?
Será por isso que actualmente nos deparamos com elevados índices de divórcio?
Será por isso que há tanta dificuldade em namorar?
Namorar, não curtir ou ficar como esta muito na moda agora!!!
A sociedade vive da imagem e com ela se alimenta de forma incessante.
Não percebo…

Ao olhar para trás, vejo e escuto histórias dos nossos antepassados que viviam vidas inteiras unidos e interrogo-me se viveriam felizes!
Amor, paixão, acredito que o tenham vivido, mas passados 20, 30 anos, será que ainda o sentem?
Duvido! Apesar de acreditar que o amor ainda o tenham, mas a paixão? Não, acho que este ao longo do tempo, com o quotidiano e rotina á mistura dá lugar a um novo sentimento, ao qual, enquanto somos novos nos passa despercebidos – o companheirismo.
É bom sentir no outro um apoio, o companheirismo que tanto necessitamos no dia a dia, mas e a paixão? Perde-se? Ou o(a) companheiro(a) deixa de ser estimulante? Ou pior ainda olhamos para os lados, pois temos a certeza de que o que temos não nos foge?
Errado, pois deveríamos viver a vida a conquistar cada vez mais o que temos pois ninguém é de ninguém e nunca é de mais conquistar quem temos a nosso lado.
A paixão deve prevalecer para toda a vida pois e ela que nos dá as alegrias e ao mesmo tempo as inseguranças.
Viver uma vida repleta de paixão, é viver em constante conquista sobre o outro.

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