a propósito do post anterior e no seguimento dele, face a todos os carinhos que me foram chegando pelo mundo blosférico que me rodeia, acabo por ficar a noção de que realmente existem por aí seres dotados de bons valores ainda que bem disfarçados atrás de mascaras que se criaram devido a uma sociedade cruel, que impõe os seus preconceitos, as suas regras, os seus dogmas. Mas o que seria de nós sem isso? não seriamos nada, ou melhor cada um seria uma realidade muito própria e não uma sociedade...
o problema aqui é que as pessoas facilmente cedem a pressões exteriores, a um quotidiano que vive a passos rápidos e nem nos apercebemos que estes e muitos outros factores que acabam por influênciar a tomada de decisões, impregnando diferentes rumos a uma vida que se teima em complicar.
porque??
não, não acho que esteja errado.
como afirma o cantor Pedro Abrunhosa ao jornal Repórter do Marão de fevereiro de 2011:
"Não interessa a imagem, abdominais esculpidos ou pintar os olhos, o que interessa é o teor das canções. É isso que fica a longo-prazo, é o que as rádios querem passar e o público quer identificar-se com as canções."
sou inocente, acredito no que de melhor as pessoas têm... sem dúvida...
vou sofrer muito com isso ao longo da vida, aliás já o estou a sentir na pele... à conta de decisões, de rumos forçados que cravam a ferros uma dor que me consome... sim vou...
mas vou continuar a acreditar, vou continuar a sê-lo, pois o que fica a longo-prazo, o que interessa, é o teor... o teor das pessoas.
ver a perfeição no meio de toda a imperfeição... de quem amamos.