17 de setembro de 2013

Partir, ir e regressar...

Partir, ir e regressar...
Algo tão presente nesta vida que deixa marcas em qualquer das situações.
Parto, para onde ninguém quer estar, para onde Deus assim o designa.
Vou, deixando uma realidade presente um pouco mais vazia pela minha ausência mas sempre com a certeza de que quando regressar estarei mais presente nessa realidade.
E regresso. Regresso com uma bagagem cheia de sorrisos, de momentos únicos e insubstituíveis, de amizades que se fortaleceram e de outras que se fizeram, onde a alma se entregou por completo e cresceu duas vezes mais.

É verdade que existem momentos bons, de alegria, de surpresa.
Momentos que tentamos ao máximo guardar para sempre, um sempre que não existe para sempre, mas que existe apenas enquanto também existirmos.
Momentos que transportam consigo uma nostalgia tão própria de quem não quer fazer esquecer, de quem marca aquela experiência para todo um sempre, de quem faz me faz sorrir no meio de uma realidade onde não existem sorrisos.

Caminho por esta estrada à 6 anos, onde as experiência se acumulam de uma forma tão enriquecedora e quando julgamos que nada mais nos irá surpreender, eis que surge algo mágico... Alentejo novamente.

Duas experiências não chegaram, eu tinha que viver uma terceira...tinha que ser lá o reencontro que há já algum tempo precisava.
Deus assim o quis, eu assim o aceitei.
E a felicidade completou-se.

Vivenciar experiências fora de Portugal é sem dúvida algo que nos marca mas é no nosso país que tudo começa e que tudo acaba e não estou com isto a dizer que será a minha última experiência porque como alguém afirmou, "a melhor semana é a que está para vir", e eu não quero perder a próxima porque sou feliz com o que faço. Acredito que o pouco que fazemos na vida se torna tão grande no coração de um outro alguém.


É importante saber escolher os caminhos que percorremos. Mas quer sejam eles trilhos ou não, o meu caminho é sem dúvida um caminho de missão, aquele que me faz mais feliz, mais preenchido, mais rico.

Aquele que me faz viver com a certeza de que é ridículo não viver com um sorriso na cara.

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